Ele ressalta o comportamento diverso e cada vez mais consciente. “Hoje, 12% da população adulta aposta ativamente, e o público feminino já representa quase 30% desse universo”, comenta.

O representante da Cactus Gaming também destaca a faixa etária mais presente no segmento. “A maior parte tem entre 18 e 39 anos, é altamente conectada e faz apostas de baixo valor — cerca de R$ 50 por mês em média”, frisou.

Além disso, Thiago Garrides enfatiza que já é um perfil que compreende a aposta unicamente como entretenimento e valoriza a transparência e a velocidade nas plataformas que utiliza. “É um público exigente, que valoriza segurança e a experiência digital — o que tem impulsionado a modernização tecnológica de todo o setor”, cita. 

Consequências da regulamentação para o setor 

Na visão de Garrides, o marco regulatório foi vantajoso para todos os envolvidos. “Ela (regulamentação) trouxe muito mais benefícios do que custos. Antes, o mercado operava numa “zona cinzenta”, sem segurança jurídica. Agora, com licenças emitidas pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), há mais previsibilidade, transparência e controle”.

Ele também faz questão de salientar o ponto positivo para o público que utiliza as apostas como entretenimento e passou a contar com empresas devidamente licenciadas no país, além das vantagens obtidas pelos próprios operadores e o governo. 

“Para o jogador, isso significa mais segurança. Para o operador, significa um ambiente estável para investir e inovar. E para o governo, um novo vetor de arrecadação, estimado em cerca de R$ 10 bilhões por ano. Ou seja: todos ganham quando o mercado é regulado”, conclui.